Livro: Contrato de Casamento - Anne Hampson Página 4
Autor - Fonte: Anne Hampson
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a ruga de irritação aparecer entre as sobrancelhas escuras e espessas.
— O médico também lhe disse que não havia quartos vagos, não disse?
Ela confirmou com a cabeça.
— Está me oferecendo um emprego, senhor.?
— Caton. Oferecer um emprego agora é inútil. Você tem que repousar por alguns dias.
— Mas… e depois? - insistiu, sem entender o que o divertia tanto.
— Pensaremos nisso mais tarde - respondeu, enigmático. Apesar de perceber seu olhar ansioso, não parecia disposto a dar maiores detalhes sobre suas intenções futuras.
As mãos de Janis se abriam e fechavam nervosas, enquanto tentava raciocinar. Lembrava-se da sensação de abandono e desespero que sentiu de tarde ao procurar um lugar para ficar. Com o pouco dinheiro que tinha antes do acidente, já fora difícil; agora, sem recursos nenhum, lhe parecia impossível.
— Acho melhor vir comigo - encorajou-a. Ela sentiu que sua hesitação procurava uma certa ansiedade nele. — Afinal, você não tem muitas alternativas, não é?
Havia a alternativa de lhe emprestar algum dinheiro, mas ele não parecia muito aberto para essa possibilidade. Janis começou a entrar em pânico. Tinha que decidir agora. Ir com aquele estranho era um absurdo, mas estava se sentindo tão perdida e abandonada, tão fraca depois do trauma do acidente, que nada parecia realmente mais importante do que um travesseiro e uma cama macia onde pudesse esquecer sua dor física e a sensação de abandono. Como que percebendo sua argumentação interior, um brilho de vitória passou pelos olhos dele. O que será que ele estava pensando? O que quer que fosse, fez um sorriso momentâneo aparecer no seu rosto, abrandando um pouco aquela fisionomia dura. Janis surpreendeu-se com aquela nova expressão que a fez esquecer por completo seu jeito arrogante e pouco compreensivo. Aquele sorriso era tão reconfortante…
— Está bem, vou com o senhor. Muito obrigada por sua ajuda.
Um leve sarcasmo insinuou-se n
...
seu rosto, mas a entrada do médico na sala interrompeu o que ia dizer.
— Se a senhorita me disser onde mora, arranjo alguém para levá-la para casa.
Janis lançou um olhar de súplica ao homem do seu lado, que se apressou em responder que ia levá-la.
— Você consegue andar? - perguntou coma voz preocupada, enquanto o médico apanhava seu casaco e a ajudava a vesti-lo. Janis fez que sim com a cabeça e começou a andar com dificuldade em direção à porta.
— Dói um pouco - desculpou-se, enquanto mancava ao lado dele no corredor. Teve a nítida impressão de que o desagradava bastante tocá-la, quando desciam as escadas. Mas, quando chegaram no carro, ele a
levantou e sentou-a dentro do veículo com tanta naturalidade que ela achou que sua imaginação estava de novo indo longe demais.
Dirigiu para fora da cidade, deixando para trás a paisagem que Janis conhecia tão bem: o castelo com suas muralhas, as torres famosas e sombrias. As luzes da avenida principal ficaram para trás, a estrada era estreita e tortuosa agora. E de novo ele começou a resmungar baixinho. Parecia haver algo errado com os faróis. Às vezes, quando a lua se escondia atrás das nuvens, Janis tinha a impressão de que ele não enxergava nada. Em alguns momentos, precisou brecar de forma violenta para não cair na vala do lado da estrada, o que não contribuiu nada para melhorar o seu humor. Janis achou estranho uma pessoa como ele ter um carro tão velho, tão pouco seguro. Ela não podia distinguir os traços dele com certeza naquela penumbra, mas a seriedade daquele semblante sombrio provocou um estremecimento em seu corpo. Encolheu-se no canto do carro, apertando o casaco contra o corpo. Cruzaram o rio Gowy e a visão lúgubre das ruínas do Castelo de Beeston sobre o penhasco de pedra que agora beiravam, iluminado pela lua que aparecia por detrás das nuvens, fez Janis mudar de idéia de repente. Teve que se esforçar para não gritar e mostrar o pânico que sentia n ...
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Comentários:
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Marilene moreira : Acabou no capítulo 66?.
Marilene moreira : Acabou no capítulo 66?.
Patricia : A mocinha ingênua, chorona, sem um pingo de amor próprio que se humilhou o tempo todo. O cara um verdadeiro troglodita, ingrato e explosivo. Ele precisava mais dela do que ela dele. Ele foi extremamente mal agradecido e injusto com Janes e a humilhou fazendo sofrer muito. Fora que o que mais me magoou nesse romance foi que ele violentou ela pq foi forçado e agressivo e ela aínda achou ele certo e teve coragem de se oferecer a ele depois. Ela mentiu p ter tempo de conquistá-lo e não para evitar se entregar a ele porém ele só acreditou nela depois da amiga confirmar todo o plano. Quanto a George ela foi errada de deixar ele beijá-la. Ela deveria ter partido e ele agiu como se nada tivesse acontecido e ainda riu dos acontecimentos. Não gostei da história e odiei o protagonista. .
Sandra Cavalcanti: Nunca vi tão ruim: marido péssimo, mulher burra, nenhum romance, etc. Deus me livre, se tiver pior que esse eu nunca li..
Jussara: Gente comecei a ler o livro agora e garanto que nunca chorei com um livro de romance mas na hora em
Que ela com
Toda sua inocência
Oferece o anel de ouro dos pais chorei ????e que homem mais cretino , vamos
Ver até o final no
Que dá.
Roselena: É PRA LASCAR, QUE HORROR...
Aninha: Bom, ela foi humilhda, mais não abaixou a cabeça para ele, deu troco.
Aninha: Bom, ela foi humilhda, mais não abaixou a cabeça para ele, deu troco.
Silvana: Pq todos romances deste site não tem as últimas frases?
Realmente esse romance merecia um pouco mais pimenta, cenas românticas..
M: Q porcaria concordo 100% com Bruna. So mulheres q gostam de ser humilhadas podem gostar deste livro..
Arianna: Ela sofre demais na mão dele
Tem poucos momentos felizes..
Bruna: Sinceramente uma mocinha estúpida que se humilhou o livro tudo. E um mocinho que somente na última página pede perdão para ne, assim não dá. .
Adriana 22/06/14: Lindo demais!.
Eva: muito lindo,este romance.
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