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Contrato de Casamento - Anne Hampson

Livro: Contrato de Casamento - Anne Hampson Página 2

Autor - Fonte: Anne Hampson

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... tá bem. Ficou à escuta dos passos que se aproximavam no corredor, os olhos grudados na porta. — Ela está nesse quarto aqui. - o médico desculpou-se, prometendo voltar daí a instantes. O homem entrou e dirigiu-se para a cadeira onde Janis estava sentada. Parou com uma expressão de surpresa nos olhos, ao ver aquele rosto jovem e assustado. Parecia incapaz de acreditar no que via. — Mas você é apenas uma garota! Pensei que fosse bem mais velha! Janis corou e desviou os olhos que pararam no seu casacão velho. De fato, aparentava bem mais idade naqueles trajes, a cabeça baixa e ombros caídos. — Sinto muito causar esse transtorno todo - disse com a voz baixa e insegura. — Foi tudo minha culpa, não estava olhando para onde ia… Eu… - parou de falar. É claro que ele não estava interessado em saber por que estava deprimida e cansada, depois de procurar em vão uma pensão a tarde toda. — Sabe que você teve muita sorte? Podia ter morrido! – como não recebeu uma resposta, mudou de assunto. — A perna dói muito? — Não, agora não dói mais. - seus grandes olhos azuis refletiam preocupação. — Que horas são? — São quase sete horas - informou ele, depois de consultar o relógio. — Sete? - deu um suspiro cheio de desânimo. — Não pode ser. — Não se preocupe. - tentou acalmá-la com a voz mais branda. — Você logo estará em casa. Onde mora? — Bem… será que posso passar a noite aqui? — Não há necessidade. O médico disse que você já pode ir para casa. E, se for obediente e ficar na cama por um ou dois dias, logo vai ficar boa. Ela balançou a cabeça com desespero. — Mas preciso ficar. Eles têm que me deixar ficar! — Você quer ficar aqui? - perguntou perplexo, sem entender. — Sim, sim, quero. — Mas por quê? Baixou os olhos. Ficou olhando suas mãos, hesitando para responder. — Não tenho para onde ir - conseguiu balbuciar envergonhada, sentindo o olhar suspeito dele. ...
— Isso é uma besteira! Você tem que ter uma casa, pais… Não tem? Ela balançou a cabeça. — Meus pais estão mortos. — Então com que você mora? Ela hesitou outra vez para responder. — Com ninguém. Ele deu um suspiro de impaciência e perguntou-lhe para onde ia quando fora atropelada. — Eu não sei… gaguejou. — Então suponho que você também não sabia de onde vinha! - sua voz soou sarcástica, fazendo Janis corar. — O senhor não entende… — Talvez você pudesse me esclarecer. - de repente, a voz dele soou mais calma e seus olhos refletiram interesse. — O senhor não deve estar interessado nos meus problemas - disse, um pouco mais à vontade. O clima tomara-se mais amigável e Janis notou o corte perfeito das suas roupas, o ar aristocrático, a expressão orgulhosa no semblante altivo, aonde um sorriso começava a se delinear. Ele não respondeu de imediato, olhando-a com uma expressão curiosa no rosto. — Mesmo assim gostaria de saber. A jovem contou então sua história da forma mais sucinta possível. Seus pais morreram num intervalo de seis meses um após o outro, quando tinha oito anos. Tinha sido criada por tios que a empregaram como babá de três crianças, quando fez quinze anos. Naquela tarde, fora despedida. A mala que carregava na ocasião do atropelamento continha tudo que possuía. Na hora do acidente, nem se lembrara de procurar a mala, que ficara esquecida na rua. Sua voz foi desaparecendo, à medida que acabava de falar. Segurava as lágrimas que embaçavam sua visão e que a impediam de ver o brilho nos olhos dele - um brilho de triunfo, de exultação. — Acho estranho seus tios emigrarem, sem mais nem menos, depois de assumirem a responsabilidade de cuidar de você. Não acha também? - os olhos dele refletiram uma certa desconfiança de repente. — Não, não é estranho. Eu já estava trabalhando na casa da Sra. Poole há dois anos e meio e nunca passou pela cabeça de ninguém ...

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Comentários:
Marilene moreira : Acabou no capítulo 66?.
Marilene moreira : Acabou no capítulo 66?.
Patricia : A mocinha ingênua, chorona, sem um pingo de amor próprio que se humilhou o tempo todo. O cara um verdadeiro troglodita, ingrato e explosivo. Ele precisava mais dela do que ela dele. Ele foi extremamente mal agradecido e injusto com Janes e a humilhou fazendo sofrer muito. Fora que o que mais me magoou nesse romance foi que ele violentou ela pq foi forçado e agressivo e ela aínda achou ele certo e teve coragem de se oferecer a ele depois. Ela mentiu p ter tempo de conquistá-lo e não para evitar se entregar a ele porém ele só acreditou nela depois da amiga confirmar todo o plano. Quanto a George ela foi errada de deixar ele beijá-la. Ela deveria ter partido e ele agiu como se nada tivesse acontecido e ainda riu dos acontecimentos. Não gostei da história e odiei o protagonista. .
Sandra Cavalcanti: Nunca vi tão ruim: marido péssimo, mulher burra, nenhum romance, etc. Deus me livre, se tiver pior que esse eu nunca li..
Jussara: Gente comecei a ler o livro agora e garanto que nunca chorei com um livro de romance mas na hora em Que ela com Toda sua inocência Oferece o anel de ouro dos pais chorei ????e que homem mais cretino , vamos Ver até o final no Que dá.
Roselena: É PRA LASCAR, QUE HORROR...
Aninha: Bom, ela foi humilhda, mais não abaixou a cabeça para ele, deu troco.
Aninha: Bom, ela foi humilhda, mais não abaixou a cabeça para ele, deu troco.
Silvana: Pq todos romances deste site não tem as últimas frases? Realmente esse romance merecia um pouco mais pimenta, cenas românticas..
M: Q porcaria concordo 100% com Bruna. So mulheres q gostam de ser humilhadas podem gostar deste livro..
Arianna: Ela sofre demais na mão dele Tem poucos momentos felizes..
Bruna: Sinceramente uma mocinha estúpida que se humilhou o livro tudo. E um mocinho que somente na última página pede perdão para ne, assim não dá. .
Adriana 22/06/14: Lindo demais!.
Eva: muito lindo,este romance.
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